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Foto do escritorLivia Duarte

O que é a ansiedade?

Aflição, preocupação demais, angústia e impaciência são algumas das palavras que usamos para descrever uma coisa: ansiedade. Há muitos motivos no nosso dia a dia que pode causar ansiedade, como fazer uma prova ou apresentar um trabalho, tirar a carta de motorista ou até conhecer a família do/a namorado/a. Ou seja, a ansiedade é uma resposta natural e temporária do nosso corpo àquelas situações que fogem do nosso cotidiano e que nos leva a agir diante desses desconfortos. Resumindo, a ansiedade é uma experiência universal.

Porém, quando o imprevisto é resolvido, quando a prova acaba, já almoça na casa da sogra todo domingo ou só de ter simplesmente acordado sem nenhum motivo claro e essa sensação ruim e vontade de fugir continuam cada vez mais intensas e tomando conta da nossa vida, temos o que chamamos de transtorno de ansiedade. Mas, como nada é simples quando falamos de transtorno, temos diversos tipos de ansiedade, que podem ser identificadas conforme o tipo de medo que apresentamos.

Os medos catastróficos por exemplo trazem a sensação de que algo horrível vai acontecer, como quando estamos longe de pessoas que amamos (ansiedade de separação dependendo do nível), ou até mesmo as fobias específicas como de aranha, cobras e até água. Há também os medos de validação/julgamento, onde a fobia social (medo constante de estar sendo observado e julgado) é a estrela dos transtornos de ansiedade, mas não ofuscando outros como mutismo seletivo. Outro ramo da ansiedade é a conhecida síndrome do pânico, onde o medo de perder o controle toma grande parte de nós, podendo evoluir a ponto de não sairmos mais de casa com medo de ter gatilhos em todo lugar. E por último, mas não menos importante, onde o medo das incertezas da vida nos consome, temos o transtorno de ansiedade generalizada e o TOC (transtorno obsessivo compulsivo).

Olhando para todos esses medos, parece difícil, quase impossível, viver tranquilamente achando que nada vai tirar nossa tranquilidade. Mas, como diz minha avó, ainda bem que existe o quase. Qualquer que seja seu tipo de medo, pode ser entendido e superado a ponto de conseguir conviver com ele sem causar tamanho sofrimento. Através de um acompanhamento terapêutico e, alguns casos, junto com medicação, é possível superá-los!

Se percebe alguma limitação por conta de uma ansiedade maior que o natural, entre em contato e agende uma consulta!

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