Sabemos que a ansiedade funciona como um alerta para reagirmos a uma situação que nos tira da nossa zona de conforto. Nossos ancestrais, há muito tempo atrás, sentiam ansiedade em relação aos perigos que viam em seu ambiente e que colocavam a continuidade da vida em risco. Atualmente, as ameaças que nos gera ansiedade se diversificaram e tornaram até mesmo mais abstratas como aceitação e cobranças internas. Mas como diferenciar a ansiedade necessária para nossa sobrevivência daquela que nos impede de viver bem?
Os sintomas são um ótimo ponto de partida para entender essa diferença, mas com o olhar voltado para a duração e intensidade deles. A maior diferença entre a ansiedade normal e a patológica é que, na normal, a sensação passa logo depois do que te deixava ansioso. Ansioso para apresentar um trabalho? Apresentou, passou. Ansiosa para dirigir na estrada pela primeira vez? Dirigiu, passou. Ansiosos para um encontro? Acabou, passou. Todos esses exemplos mostram que é possível atravessar pelo motivo que causa a ansiedade se essa for normal. Mas, e quando está ansioso para apresentar um trabalho e não consegue falar na hora? E quando vai pegar o carro e não consegue parar de pensar que vai sofrer algo trágico e assim paralisa no volante ou tem uma crise de pânico? E que marcou o encontro e não conseguiu nem sair de casa por pura sensação de terror? E quando, sem motivo aparente, não consegue continuar seu dia por causa dos sintomas? Nesses cenários estamos falando sobre o transtorno de ansiedade.
Até aqui tudo bem, mas quais são os sintomas que devemos prestar atenção? Em relação aos físicos (também chamados de somáticos), os mais comuns são ondas de calor ou de frio, falta de ar, coração acelerado, boca seca, tremores e suor excessivo. Quanto ao sofrimento interno, há a insônia, sentimento de catástrofe, preocupações e medos exagerados e falta de controle sobre os próprios pensamentos. Quando há um conjunto desses sintomas por muito tempo e de forma intensa, acontece o que chamamos de crise de pânico.
Dito isso, é “fácil” perceber esses sintomas, já que nos acompanham desde os primórdios da humanidade. Porém, só a percepção não é o suficiente para que eles desapareçam. O necessário é procurar ajuda com um profissional qualificado para te ajudar a passar por esse transtorno da melhor forma e assim, sentir só aquele friozinho na barriga quando necessário. Se você se identificou com os sintomas do transtorno de ansiedade, entre em contato e marque uma consulta!
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